
Computação em nuvem há muito deixou de ser tendência para se tornar realidade. Contudo, boa parcela de usuários ainda é cética em colocar todos os seus dados na web. Emails, agenda, calendário, num primeiro passo, e, depois, documentos, fotos e até música.
Nem sempre o problema é a necessidade de conexão permanente. Os mais receosos alegam que deixam de se sentir “donos” de suas informações quando as colocam na web. Faz sentido; certos serviços gratuitos de email afirmam, ao propor os termos de uso, que os dados passam a pertencer à ela.
Mesmo assim, a computação em nuvem faz parte da nova cultura digital: anda de mãos dadas com a mobilidade, sendo assim, irreversível. As vantagens justificam sua adesão: acesso às informações de qualquer máquina, a qualquer hora e em qualquer local. E, para as empresas, economia de milhões com licenças de softwares, atualizações de sistema e trocas de hardware.
Resta saber escolher os melhores serviços, as empresas mais confiáveis e, por fim, ter uma rotina espartana de backups para não ficar à míngua quando o pior acontece. Sim, pois o pior acontece mesmo, até no serviço de gigantes consolidados, como Google, Yahoo ou Microsoft.
Seguro morreu de velho: backup ainda é a melhor arma para não ser pego com as calças na mão. Só quem já passou por um desastre digital dá valor a uma rotina de segurança. Mas, na era da nuvem, ela ganhou novas nuances.
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