Engana-se quem pensa que o mundo da mobilidade restringe-se a novos smartphones touchscreen, aplicativos para Android e iPhone OS e a decisão controversa da Nokia em aderir ao mundo Windows Phone e, ao mesmo tempo, garantir mais uns suspiros do Symbian. O ano de 2011 promete em muitas áreas e vem vindo chumbo grosso por aí.
Enquanto esperamos a chegada das redes 4G – a Anatel jura que o leilão da frequência de 2,5 GHz sai ainda este ano, mas entidades que defendem a adoção da tecnologia, como a 4G Americas, antiga 3G Americas, acredita que antes de 2012 nada sairá – vamos assistindo ao lançamento de tecnologias moderníssimas lá fora. E sonhando com elas por aqui. A sorte é que enquanto as agências reguladoras andam a passos de tartaruga, a indústria de hardware e software corre como uma lebre.

Neste caso, um software de reconhecimento de ambientes é usado pelo aparelho e, além de informações turísticas, o usuário ainda poderá receber promoções e dicas de serviços. Uma mão-na-roda, certo?
Se ampliarmos o alcance desse tipo de aplicação, começa a virar realidade o sonho de fazer compras reconhecendo prazos de validade e/ou origem dos produtos antes de colocá-los no carrinho de compras. Para quem vive em luta contra a balança, que tal receber a quantidade de calorias de determinado alimento diretinho em sua tela?
No universo dos aplicativos, continuaremos recebendo novidades todo o tempo, oriundas de todas as plataformas. O melhor, no entanto, pode estar por vir: a Nokia prevê, como uma das tendências de mobilidade para este ano, a intercompatibilidade entre plataformas distintas (Android, Symbian, iPhone OS, Windows Phone, etc). Seria o mais perfeito dos mundos baixar um aplicativo num Motorola com Android e poder usá-lo, quem sabe, no iPhone ou no N8 da Nokia, que tal? A previsão da Nokia parece otimista demais pra vocês? Pra mim também, mas sinceramente não vejo muito sentido num universo de idiomas tão diferentes, ainda mais numa época em que os aplicativos aparecem como gremlins molhados.
Sendo até mais ousada, penso num universo no qual iPad e Samsung Galaxy Tab possam compartilhar os mesmos aplicativos, o que diminuiria o trabalho de adaptação para os desenvolvedores. Assim, teríamos mais opções e caberia a nós decidir apenas em que aparelhos usar aquilo que necessitamos.
Outra tendência para este ano, assim como nas telas dos cinemas, é o uso do 3D no celular – tendência, diga-se de passagem, indicada pelo Instituto Nokia de Tecnologia (INdT). Ele esclarece que esta onda pode pegar caso se dispense o uso de óculos 3D para jogos, aplicativos e interface gráfica dos aparelhos.
As redes sociais também aparecerão cada vez mais nos celulares, até mesmo os de menor valor. Oslow end já recebem algumas aplicações, mas serão os middle end os grandes beneficiados. Foi-se o tempo em que a única forma de contato por texto era o SMS. Agora, cresce a utilização de programetes de bate-papo pelo celular. Mas a coisa deve ferver mesmo com a adoção em massa das redes sociais como Facebook, Foursquare e Twitter direto nas telas dos celulares. Aqui entra um parêntese interessante – as três redes citadas já têm aplicações de localização
que tiram partido da tecnologia GPS, o que a alça ao posto de xodó do mercado este ano. Posto merecido, aliás.
que tiram partido da tecnologia GPS, o que a alça ao posto de xodó do mercado este ano. Posto merecido, aliás.
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